segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

O Ano Novo dos anões de Jardim

Como eu disse aqui uma vez, eu falaria de tudo, inclusive de filosofia de anões de jardim.

Hoje, descreverei o Ano Novo dos pequenos seres.

Nem todos os Anões de Jardim comemoram o Natal - a maioria dos que não comemoram são pintados de vermelho.
Esta milícia radical dos anões de jardim acreditam que o ano novo é mais uma maneira dos humanos, donos e tratadores dos jardins, manter os anões alienados e submissos às vontades das donas de casas que adoram tê-los entre suas plantinhas. Esses anões, especialmente nesta data, matam todas as flores que são contra a "causa", preservando somente as flores vermelhas, eles adoram as rosas da variedade vermelha, ademais, a flor é o símbolo da facção.
Não raramente, anões radicais tentam a fuga, quase sempre frustrada, especialmente devido aos guardas dos jardins: os cães. Os caninos são chamados por estes anões de "Grande Irmão" ou "Big Brother".
Todavia, a facção vermelha dos anões diminui paulatinamente, principalmente depois que foram derrotados na Guerra Congelada, em que todos os grandes floricultores ganharam e o Muro de Tulipas foi derrubado, unindo a Floresta Negra à Floresta Branca.
A sociedade anã vive agora tempos de prosperidade, exceto pelo medo de um superaquecimento dos jardins, que faria com que os jardins fossem substituídos por piscinas, porém, os cientistas anões já estão trabalhando nisso.
Os anões comuns, por outro lado, comemoram o Ano Novo. Os mais jovens passam o dia inteiro em seus laptops de gesso mandando a mesma mensagem: "Felizinho Aninho Novinho. Beijozinho!", em bom idioma pequenês, por meio do site de relacionamento mais famoso do mundo dos jardins, o PEQUENOKUTZINHO.
Os anões de meia idade atravessam seus jardins para ver as luzes que foram penduradas para o Natal, enquanto outros celebram na beira das fontes e pulam sete ondinhas.
Os anciões, e um anão de jardim pode durar anos em um jardim, não saem do lugar com medo de se quebrarem.
Outros anões ainda têm a sorte de celebrar o ano novo com os humanos, quando são escolhidos para ser parte da decoração. Eles acham os humanos seres estranhos e os estudam frequentemente.
O sonho de muitos anões é se tornar um ser humano, para isso alguns procuram a fada azul - uma lenda muito famosa entre os anões.
Quando amanhece, todos voltam a seus lugares e retornam à sua vidinha: ser mordido por cachorros, tomar banho de chuva, algumas vezes levar urina de gatos e cães, etc. etc.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

NOITE DO JAZZ

Não! Eu realmente não gosto de Jazz!
Poderia ser estranho alguém que não gosta de Jazz, escrever um texto intitulado "Noite do Jazz", todavia, excentricidades atraem-me de maneira ímpar.
Na verdade, o jazz para mim é algo muito estranho, surreal.
Eu já dei várias chances ao Jazz, já escutei algumas músicas - o máximo que consegui -, já li sobre o assunto e já vi pessoas conversarem durante horas apaixonadas por ele. Para alguns já é até religião.
Eu tento entender qual é a dele, mas ele é complicado. O ritmo dele até hoje não me agrada. Muitos falam muitíssimo bem sobre o sujeito: que ele saiu dos guetos, da simplicidade e atingiu a intelectualidade, dizem que ele é elitizado, mas que preserva suas raízes negras, porém, com todos esses elogios, ele ainda não me conquistou - e a torcida a seu favor é grande e forte.
Eu confesso que estou tentando, que estou deixando ser levado por sua 'harmonia' e 'melodia', mas o Jazz não está tendo muito sucesso comigo.
Para se ter uma idéia, até o sertanejo já tem um pedacinho pequenino, ínfimo, minúsculo, no 'coração do meu gosto musical', e mesmo o Pagode, sujeito pelo qual tenho grande repugnância, já me fez arriscar alguns passinhos, tudo bem que eu estava em estado etílico, contudo, o Jazz, nem assim, conseguiu alguma coisa.
Bem, dessa forma sigo minha vida.
Para completar o post de hoje, aí vai um vídeo de uma música que conseguiu me conquistar:
Light's theme

Light é o nome ocidental de Raito, de Death Note, um dos melhores animes que já assisti. Quem gosta de animes sabe do que estou falando. E as músicas são muito boas.